sábado, 24 de abril de 2010

O varal de Patrícia







Patrícia estendia roupa com apreciável zelo.
As marcas vividas naquelas roupas haviam se diluído na água que a máquina, sem pensar, escoou.
Restara-lhe na mão apenas peças limpas, sem marcas desnecessárias.
Abaixou o varal.
E colocou uma a uma todas as peças lavadas para secarem.
Da melhor maneira que lhe foi possível, planejou o arranjo cuidadoso de cada uma delas.
E, enquanto o fazia, regozijou-se no cheiro da novidade.
Ao terminar, levantou o varal e se foi.

Nenhum comentário: